Psicos(soma)tica: a soma do esgotamento físico e clima organizacional, como influenciadores para a saúde do colaborador

Abstract

O estresse no ambiente de trabalho pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo condições como ansiedade, depressão, distúrbios do sono, problemas cardiovasculares e comprometimento do sistema imunológico. O estudo tem o objetivo de analisar e descrever as condições ocupacionais atreladas à uma má gestão ocupacional, as quais tornam passíveis a quadros de enfermidades psicossomáticas em colaboradores. Trata-se de um estudo de caráter bibliográfico, do tipo qualitativo. Os resultados foram que um ambiente estressor, com diálogos não flexíveis, políticas não inclusivas e preocupadas com o bem estar do trabalhador, assim como uma carga horária exorbitante, aumentam os quadros de patologias psicossomáticas, que iniciam seu processo atreladas à uma saúde mental abalada e um sofrimento psíquico vigente, afetando assim o físico e deixando o indivíduo passível de enfermidades imperecíveis. Conclui-se a partir da produção científica que, devido ao reflexo da globalização e avanço das tecnologias as organizações têm ficado cada vez mais difícil observar os impactos na saúde do homem. Visto isso, se faz necessário o desenvolvimento de um ambiente de trabalho que promova apoio mútuo e atividades em equipe, uma comunicação clara e aberta com colegas e superiores, o priorizar de tarefas e estabelecimento de metas realistas, são fatores benéficos para uma boa qualidade de vida no trabalho. Conclui-se ainda que há necessidade de novos estudos com o intuito de promover novas estratégias de enfrentamento.