Prevalência de dor, nível de atividade física e qualidade de vida em indivíduos com osteoartrose de uma rede particular de Salvador

Abstract

A osteoartrose (OA) é clinicamente manifestada por sintomas como dor, rigidez matinal, crepitação óssea, atrofia muscular, e evidenciada por alterações radiológicas como estreitamento do espaço intraarticular, formação de osteófitos e esclerose do osso subcondral, representa um desafio significativo para a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Objetivos: fornecer uma análise abrangente das evidências associadas ao uso do exercício físico como intervenção na melhoria dos sintomas relacionados à osteoartrose. Metodologia: Este estudo, realizado em setembro de 2023 em uma clínica privada em Salvador, visa relatar evidências associadas ao uso do exercício físico na OA, identificar o perfil de pacientes portadores e colher informações sobre qualidade de vida. Resultados: Entrevista com 15 pacientes, os resultados revelaram que 7% eram muito ativos, 27% ativos, 27% irregularmente ativos A, 7% irregularmente ativos B e 32% sedentários. A análise da dor indicou prevalência de dor moderada. O SF-36 revelou um impacto positivo da atividade física na dimensão física da qualidade de vida, apesar das dificuldades nas atividades diárias. A discussão dos resultados destaca a relação entre inatividade física e OA, ressaltando a importância do exercício na prevenção e gestão. A dor moderada prevalecente destaca a necessidade de estratégias eficazes de controle da dor. Conclusão: A avaliação da qualidade de vida, pelo SF-36, revelou benefícios na dimensão física, enfatizando a importância da atividade física. Concluindo, este estudo contribui para compreender a OA em Salvador, destacando a necessidade de estratégias preventivas e personalizadas. A relevância prática dos resultados destaca a importância contínua de abordagens integradas na gestão da OA para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.