Clareamento interno associado á reabsorção cervical externa: Revisão de literatura.

Abstract

A busca pelo clareamento dental é constante, principalmente pelos pacientes que anseiam ter um sorriso mais harmônico e branco. Em casos de elementos dentários sem vitalidade pulpar e com alterações cromáticas é possível optar pelo clareamento interno, sendo este um procedimento eficiente, minimamente invasivo e menos oneroso quando comparado a outros procedimentos, como as facetas em resinas compostas e facetas de cerâmica. Entretanto, estudos associam o clareamento interno com a reabsorção cervical externa, patologia de difícil diagnóstico e que pode levar a perda do elemento dentário. O presente estudo tem por objetivo avaliar o risco de reabsorção cervical externa em dentes desvitalizados quando submetidos ao tratamento clareador interno e na existência desse risco discutir soluções para preveni-lo. Uma revisão de literatura foi realizada por meio de busca bibliográfica nas bases de pesquisa online como Lilacs, Google Acadêmico, Scielo e artigos não indexados. O período considerado como relevante para a pesquisa foi entre 2010 à 2022, os termos utilizados como descritores foram: “clareamento endógeno”, “clareamento dental”, “dentes desvitalizados” e “reabsorção cervical externa”. Conclui-se que é fundamental uma anamnese criteriosa para o conhecimento da etiologia do escurecimento dentário e que o clareamento interno é uma opção de tratamento considerado seguro desde que a técnica seja executada corretamente, com a realização do tampão cervical e não há um único material com todas as características idéias para confecção desse tampão, porém, a sua realização independente do material escolhido entre os disponíveis, reduz significativamente a chance do desenvolvimento da patologia.